terça-feira, 13 de julho de 2010

Talvez vocês acharão esse blog contraditório, mas ele é uma expressão do que eu penso e das minhas opiniões sobre alguns assuntos.
O post que eu escrevi sobre não falar mal dos outros foi um desabafo, tendo em vista algumas coisas que eu já havia lido e que para mim soaram como uma falta de educação, um desrespeito, e até uma ponta de inveja.
Mas o post de hoje é algo que eu já estava pensando havia alguns dias e que depois de (re)ler uma reportagem de uma revista (sim, eu releio muitas revistas, rsrsrssrsrsrs) X e de ler dois posts de duas blogueiras dando suas opiniões (muito ponderadas e educadas) sobre o assunto eu decidi fazer um post sobre o assunto.
Eu estava relendo essa revista X e uma reportagem me levou a crer que vivemos em uma verdadeira feira das vaidades. Eu não critico o gasto ou o consumo de outras pessoas. Não mesmo. Acho que cada um sabe de onde vem seu dinheiro e sabe onde gastá-lo.
Mas o consumismo (não o consumo, porque todos consumimos) está sendo elevado um patamar absurdo. Lembro até que quando eu era mais nova (e não faz muito tempo, rsrsrs) alguém que era chamado de consumista era uma pessoa assim, gastona mesmo, viciada por compras (e é bom lembrar que nenhum vício é bom, né?!). Agora, o consumismo parece ser regra que todos devem seguir.
Nessa reportagem, eu vi a demonstração real da futilidade e do consumo desenfreado. A reportagem era sobre linhas de fast fashions (não gosto desse termo, mas deixo isso pra outro post) assinadas por estilistas famosos. Então, uma marca Z estava com uma linha assinada por um estilista Y e isso causou o maior frisson entre as consumidoras da marca. E ao que me parece a linha até tinha peças bonitas, mas esse não é o ponto. Eu fiquei boba com a descrição da tal reporter, de meninas loucas querendo comprar as peças, chorando por um par de sapatos do tal estilista. E fiquei pensando que se, a mesma marca tivesse feito essa mesma linha de roupas, mas sem nenhum estilista famoso assinando, será que causaria o mesmo tumulto fashion?  Ou será que as consumidoras desesperadas queriam apenas comprar uma marca (e pagar para fazer propaganda da tal marca e do tal estilista). E não nos enganemos, né, gente. Se era de uma linha das chamadas fast fashions a probabilidade de você encontrar alguém com a mesma peça era bem grande, né?! E quem tem uma roupa ou um par de sapatos da marca do tal estilista saberia que essas peças são da fast fashion.
Eu não sou contra que estilistas façam linhas mais baratas, mas será que a gente não sai comprando as coisas porque não sei quem assinou, ou porque não sei quem disse que era bonito e que é must, it, etc.?
A moça da reportagem chegou a comprar roupas de criança (e ao que me pareceu, ela não tinha filhos) só porque a linha fora assinada por uma estilista W.
Será que não estamos nos tornando escravas do consumo e nos tornando manequins das vitrines que muitos meios de informação estão nos mostrando?

Ah, os posts para quem quiser ler estão no Trendy Twins e no Pague minha viagem (o post do Trendy Twins está sob o nome de "Cadê o doce que estava aqui".)

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